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História Geral de Itajubá
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Itajubá é uma cidade localizada no sul do Estado de Minas Gerais. Fundada oficialmente em 19 de março de 1819, tornou-se cidade em 1862. Atualmente, possui uma área de 290,45 Km² e uma população de 90.812 habitantes. Encontra-se nas encostas da Mantiqueira, apresentando uma topografia montanhosa. = Origens Indígenas e Nome da Cidade = As terras itajubenses têm origem na cultura dos índios [[Puri-coroados]], que se enfeitavam com tatuagens azuis e tinham o alto da cabeça raspado como uma coroa. O nome da cidade, inicialmente conhecido como Itagybá, foi dado por eles. Itagybá significa, segundo o historiador Armelim Guimarães, "água que corre nas pedras". Outras fontes, baseando-se em estudos como o de Geraldino Campista, indicam que Itagybá (ou Itagybá) significa "água que, do alto, cai sobre a pedra", ou seja, cachoeira ou cascata. Esse topônimo, por corruptela, tornou-se Itajubá. Veja mais em [[Etimologia de Itajubá]]. = A Primitiva Itajubá (Delfim Moreira) = Antes da fundação da atual Itajubá, existiu uma localidade com o mesmo topônimo, denominada [[Nossa Senhora da Soledade de Itagybá]]. Essa primitiva Itajubá, que hoje é a cidade de Delfim Moreira, foi fundada em 1703 pelo bandeirante paulista [[Miguel Garcia Velho]]. A cascata Itagybá, existente na área urbana de Delfim Moreira, deu origem ao topônimo. Essa primitiva Itajubá era a sede paroquial da Freguesia de Nossa Senhora da Soledade. = A Fundação da Nova Itajubá = Em fins de 1818, [[Padre Lourenço da Costa Moreira]]] foi nomeado pároco da antiga Freguesia de [[Nossa Senhora da Soledade de Itajubá]]. Devido a conflitos com os moradores da antiga sede paroquial, ele decidiu transferir a sede para o outro lado do rio Sapucaí, onde fundou um novo povoado, conhecido como '''"Capela Nova da Boa Vista do Sapucaí"'''. O Padre Lourenço é considerado o fundador da atual cidade de Itajubá. Ele vaticinou que o povoado fundado por ele "em breve tempo seria uma vila de nome". Com menos de trinta anos de existência, a nova Itajubá já era um próspero arraial. Veja mais em [[Fundação da Nova Itajubá]]. = De Arraial a Cidade = O progresso urbanístico e social da Boa Vista do Sapucaí surpreendia os moradores em 1848. Em 27 de setembro de 1848, pela Lei nº 355, o Presidente da Província de Minas Gerais, Bernardino José Queiroga, sancionou a lei que emancipou Itajubá, desmembrando seu município do território de Campanha. Essa lei criou a [[Câmara Municipal de Itajubá]], a primeira instituição pública do município, que foi instalada em 1849. A Câmara Municipal de Itajubá preserva um dos maiores patrimônios documentais do município, registrando a evolução da sociedade e da própria cidade. Em 4 de outubro de 1862, pela Lei nº 1.149, Itajubá foi elevada à categoria de cidade pelo Presidente da Província, Cel. Joaquim Camilo Teixeira Motta. Veja mais em [[Do Arraial à Freguesia e Vila]], [[Elevação à Categoria de Cidade]] e [[Criação e História da Comarca]] = Marcos do Final do Século XIX = * '''Visita Imperial:''' Em 2 de dezembro de 1868, Itajubá recebeu a [[visita da Princesa Isabel]] e seu esposo, o Conde d'Eu, que permaneceram na cidade por dois dias. * '''Imprensa Pioneira:''' Em 12 de maio de 1872, circulou o primeiro número do primeiro jornal da cidade, "[[O Itajubá]]", fundado pelo [[Dr. Aureliano Moreira Magalhães]]. A tipografia foi adquirida em Baependi e trazida em carro de bois. * '''Criação da Comarca:''' Em 15 de julho de 1872, foi criada a Comarca de Itajubá pela Lei nº 1.867. Antes disso, Itajubá pertencia à Comarca de Jaguari (Camanducaia). O primeiro Juiz de Direito da Comarca foi [[Adolfo Augusto Olinto]]. O Judiciário Itajubense funcionou provisoriamente em diversos locais, dividindo espaço com a [[Câmara Municipal]], antes da construção do edifício do [[Fórum]], iniciada em 1910. * '''[[Abolição da Escravatura]]''': Em 11 de março de 1888, dois meses antes da Lei Áurea, o município de Itajubá libertou todos os seus escravos. Esse acontecimento foi solenizado em praça pública e levou o abolicionista José do Patrocínio a chamar Itajubá de "Cidade Luz". * '''Chegada da Estrada de Ferro:''' Em 25 de setembro de 1891, foi oficialmente inaugurada a [[Estrada de Ferro]] na cidade. * '''Registro Civil:''' Desde 1º de janeiro de 1889, o Registro Civil em Itajubá encontra-se em pleno funcionamento, contribuindo para a trajetória da cidade. = Desenvolvimento e Figuras Notáveis = O final do século XIX e o início do século XX viram Itajubá desenvolver infraestrutura urbana e instituições fundamentais. A vida cultural era ativa, com eventos no [[Clube Itajubense]]. O primeiro teatro, [[Teatro Santa Cecília]], foi inaugurado em 1872. O primeiro cinema, [[Bijou-Salon]], foi inaugurado em 1911. A cidade também recebeu influência de negros que se refugiaram na região e de famílias portuguesas e italianas. Itajubá é a terra natal ou está associada a figuras proeminentes. [[Wenceslau Braz Pereira Gomes]], nascido em São Caetano da Vargem Grande (hoje Brasópolis), então distrito de Itajubá, tomou posse como Presidente da República em 1914, impulsionando o destaque da cidade. [[Pedro Bernardo Guimarães]] (1884-1948), engenheiro geógrafo, redator da "[[Gazeta de Itajubá]]", deputado estadual, professor e autor da obra "O Município de Itajubá" (1915), é considerado o primeiro historiador de Itajubá. [[José Armelim Bernardo Guimarães]] (1915-2004), projetista mecânico, professor, colaborador de jornais, presidente da [[Academia Itajubense de Letras]] e membro da [[Academia de História]], é autor da obra "História de Itajubá". Suas pesquisas são fundamentais para o estudo da história local. A cidade também passou por perdas territoriais com a emancipação de distritos como São Caetano da Vargem Grande (Brasópolis) em 1901, Delfim Moreira em 1938, e mais tarde Wenceslau Braz e Piranguçu. Itajubá é um marco histórico do período inicial da fase de industrialização em Minas Gerais e no país, destacando-se a [[Fábrica de Tecidos Codorna]] como uma das primeiras fábricas a utilizar energia elétrica na produção de tecidos. = Preservação da Memória e História Recente = A preservação da memória e história local tem sido um tema relevante em Itajubá. O [[Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico de Itajubá]] foi criado em 1997 (posteriormente reformulado em 1998) para investigar a formação do patrimônio histórico e as questões de tombamento. A [[Câmara Municipal de Itajubá]], por meio do seu Memorial, tem editado volumes para preservar e divulgar a história do Legislativo itajubense e a trajetória sócio-política do município, desde a fundação até a configuração atual da cidade. O acervo do [[Memorial da Câmara Municipal]] foi objeto de um processo de Tombamento Municipal no CODPHAI. Em 1998, Itajubá foi classificada em 1º lugar em Minas Gerais em padrão de vida e cultura, segundo o IDH-M. A cidade continua sua trajetória, com a memória histórica sendo resgatada e valorizada como parte fundamental da identidade dos cidadãos itajubenses. [[Categoria:História de Itajubá]]
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