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O estudo da história de Itajubá se baseia em uma rica variedade de fontes documentais e bibliográficas, que permitem traçar a trajetória da cidade desde seus primórdios até os dias atuais. A historiografia local conta com autores dedicados que compilaram e interpretaram esses registros ao longo do tempo, embora a análise crítica das fontes seja sempre incentivada. = Principais Historiadores e Obras = Diversos autores se debruçaram sobre a história de Itajubá, contribuindo com compilações, análises e narrativas: * [[Armelim Guimarães]] (José Armelim Bernardo Guimarães): Figura central na historiografia itajubense, reconhecido por seu trabalho de compilação de fatos, dados e datas. Ele é autor de diversas obras fundamentais: ** [[História de Itajubá (1988)]]: Esta obra é descrita como minuciosa e abrangente, abordando desde a geografia e primórdios do povoamento até a vida material, política, social, educacional e cultural. Foi baseada em extensa pesquisa em arquivos, documentos, registros, obras de cronistas e historiadores antigos, coleções de jornais, e relatos de contemporâneos. ** [[Efemérides Itajubenses (1988)]]. ** [[Itajubá e Sua História]] (opúsculos ilustrados de 1998 e 1999). ** [[Resumo Didático da História de Itajubá (2000)]]. ** Também colaborou semanalmente no jornal "[[O Sul de Minas]]" com crônicas históricas da região. ** O trabalho de Armelim Guimarães é considerado um painel histórico importante, apesar de ter sido apontada a necessidade de crítica histórica em relação às fontes e à sua própria perspectiva de narrador. * [[Pedro Bernardo Guimarães]]: Pai de Armelim, foi descrito como o primeiro historiador de Itajubá. É autor da obra [[O Município de Itajubá]], publicada em 1915 pela Imprensa Oficial de Minas Gerais. Este livro tratou da expansão econômica e social do município, servindo também como propaganda e destacando personalidades da época. * [[Geraldino Campista]]: Citado por seus estudos sobre a etimologia de Itajubá e a história da primitiva Itajubá (Delfim Moreira). Sua monografia intitulada Itajubá foi publicada na "Revista do Instituto Histórico Mineiro" e em separata. Outras obras e autores são mencionados em contextos mais específicos ou metodológicos, como Pompeu Rossi ("História de Ouro Fino") e Euclides Pereira Cintra ("Do Litoral a Vargem Grande - Brasópolis Aspectos Históricos Gerais"), além de acadêmicos que discutem teoria da história e patrimônio. A Diocese de Pouso Alegre também produziu uma obra comemorativa em 1950 que contém relatos históricos dos municípios, embora baseados mais na tradição do que em pesquisa fundamentada. = Fontes Documentais Primárias = A pesquisa histórica de Itajubá recorre a diversos tipos de documentos originais: * '''Documentos da Câmara Municipal:''' Representam um dos maiores patrimônios documentais do município. ** '''Atas das Sessões:''' Registram a evolução da sociedade e da administração desde a emancipação política em 1848. As atas da antiga Câmara e do Executivo itajubense são fontes essenciais. ** '''Livros de Registro e Documentos Diversos:''' Incluem controles financeiros, apurações de eleições, e outros registros administrativos. ** '''"Posturas Policiais":''' Regulamentos que ordenavam a vida urbana e social da cidade. ** '''O [[Memorial da Câmara Municipal de Itajubá]]''', criado em 2012, tem como objetivo preservar e disponibilizar esse acervo documental, que abrange desde 1849. Uma parte significativa desse acervo (281 livros) estava em processo de Tombamento Municipal em 2016, reconhecendo sua importância para a história local. * '''Registros Eclesiásticos:''' Os arquivos das paróquias fornecem dados valiosos, especialmente para os períodos mais antigos. ** '''Livros de Batizados, Casamentos e Óbitos:''' Contêm registros desde a fundação da cidade. O Livro de Óbito de Escravos de Itajubá é citado como particularmente importante para datações e narrativas sobre a comunidade da Boa Vista e a pendenga jurídica envolvendo o Padre Lourenço. ** '''Livros de Tombo:''' Registram eventos e bens das paróquias. Os Livros do Tombo da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Soledade (Itajubá), embora o Livro do século XIX não esteja completo, contêm retrospectivas importantes baseadas em anotações anteriores. Livros do Tombo de Delfim Moreira (a primitiva Itajubá) e Piranguçu também são fontes relevantes. ** Arquivos das Cúrias Arquidiocesanas de São Paulo e Pouso Alegre também possuem documentos sobre a Paróquia de Itajubá. * '''Imprensa Local:''' Os jornais de Itajubá, desde o primeiro ("[[O Itajubá]]", fundado em 1872), são fontes cruciais para documentar o dia a dia, a vida social, política e cultural, e a produção intelectual. Coleções de jornais antigos como "[[O Itajubá]]", "[[A Verdade]]", "[[Gazeta de Itajubá]]", "[[Cidade de Itajubá]]", e o "[[O Sul de Minas]]" são citadas. O Acervo "João Aldano" preserva coleções importantes. * '''Arquivos de Órgãos Públicos:''' ** '''Arquivo Público Mineiro (APM):''' Importante fonte para documentos da Câmara Municipal e outros registros estaduais relacionados a Itajubá. ** '''Comarca de Itajubá (Fórum):''' Arquivos que remontam a 1872, relevantes para a história jurídica e social. ** Documentação referente ao [[Serviço e Conselho Municipal de Patrimônio Histórico e Artístico de Itajubá]], incluindo dossiês de processos de tombamento. * '''Documentos de Associações e Particulares:''' Arquivos de entidades como a Irmandade de São Benedito, Clube Itajubense, Centro Operário D. João Nery, Liga Operária Itajubense, Cultura Artística de Itajubá. Arquivos particulares, incluindo documentos mantidos por famílias tradicionais. Documentos sobre a Massa Falida da Companhia Industrial Sul Mineira/Fábrica Codorna. * '''Outras Fontes:''' Incluem fotografias, relatos orais/memórias (como de antigos operários e conselheiros de patrimônio), testamentos, e publicações do IBGE para dados demográficos. = Considerações sobre as Fontes = É fundamental reconhecer que a pesquisa histórica sobre Itajubá deve considerar a existência, no século XIX, de duas localidades com o mesmo topônimo Itajubá: a atual cidade e o antigo povoado de Nossa Senhora da Soledade de Itagybá, hoje Delfim Moreira. A confusão entre as referências históricas dessas duas localidades tem sido uma fonte comum de equívocos. Além disso, a preservação de documentos históricos, como os da antiga Câmara, nem sempre foi ideal, com alguns volumes encontrados em mau estado, e nem todo o material produzido pela imprensa ou por intelectuais foi preservado. A análise crítica e o cotejamento de diferentes fontes são, portanto, essenciais para uma compreensão aprofundada e acurada da história de Itajubá. [[Categoria:História de Itajubá]]
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