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Padre Lourenço da Costa Moreira
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= Conflitos e a Transferência da Sede Paroquial = A decisão do Padre Lourenço de abandonar a Capela Velha (Delfim Moreira) e residir na Capela Nova (atual Itajubá) gerou conflitos. Em 5 de setembro de 1831, foi intimado a depor diante de autoridades civis. No "Termo de Reconciliação", ele explicou as conveniências de seu procedimento, afirmando que a antiga sede não oferecia as condições mínimas e que o povoado na Boa Vista "em breve tempo será uma das vilas de nome". A mudança de sede e de padroeiro gerou hostilidade dos moradores do antigo arraial. A imagem de São José era o primeiro orago (padroeiro principal) da Boa Vista do Sapucaí, mas após o "Encontro" com o povo da Capela Velha e a hostilidade consumada, o Padre Lourenço mudou de ideia e trabalhou para a extinção da Capela Velha. Ele retirou São José do trono de padroeiro da nova sede, substituindo-o por Nossa Senhora da Soledade, que era a padroeira da Capela Velha. A imagem de São José foi levada para a residência do Padre Lourenço, onde ele mantinha um pequeno altar e celebrava missas quando doente. Essa imagem histórica foi, posteriormente, reencarnada pelo pintor Luís Teixeira e levada de volta à Matriz em 1911. Segundo o historiador Geraldino Campista, o Padre Lourenço conseguiu harmonizar os contendores no evento conhecido como "Encontro", concordando em deixar a imagem de N. Sra. da Soledade na igreja primitiva e levar apenas os paramentos para a nova freguesia. Contudo, o autor [[Armelim Guimarães]] argumenta que o Padre Lourenço, inimigo da violência, mas de índole voluntariosa, não aceitou a afronta e passou a trabalhar pela extinção da Capela Velha. Ele conseguiu, junto ao Governador da Província em Ouro Preto, que a Boa Vista do Sapucaí fosse oficialmente chamada de Itajubá, enquanto a Capela Velha ficou conhecida popularmente como Itajubá Velho. Geraldino Campista conclui que, nesse ponto, o Padre Lourenço da Costa Moreira "estava vitorioso". == Vida Pessoal e Família == O Padre não era muito adepto da castidade católica e foi pai de cinco filhos: * '''Felizarda Tomásia do Amaral:''' Filha com uma senhora de Parati. Casou-se em 1837 em Soledade de Itajubá (Delfim Moreira) com Policarpo Teixeira de Almeida Queiroz. * '''Manuel Moreira da Costa:''' Casado com D. Rita Carolina. * '''Dr. Domiciano da Costa Moreira:''' Filho com D. Inês de Castro Silva. Nasceu em 31 de dezembro de 1814 em Guaratinguetá. Foi o 2º médico a clinicar em Itajubá e um dos mais ilustres e prestigiados. Foi fazendeiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, chefe do Partido Liberal local, vereador, Presidente da Câmara e Agente Executivo Municipal (Prefeito). Foi o primeiro agricultor a plantar café no município. Deixou em testamento uma importância significativa para a fundação de uma casa hospitalar para pobres, sendo considerado o primeiro grande benfeitor da [[Santa Casa de Misericórdia de Itajubá]]. Faleceu em 12 de novembro de 1881. Foi o único filho que permaneceu em Itajubá, casou-se e constituiu família. Sua mãe, D. Inês de Castro Silva, faleceu em 23 de maio de 1857 e residia com ele em Itajubá. * '''Delminda Moreira da Costa:''' Filha com D. Inês de Castro Silva. Era professora. Casou-se em Itajubá em 1837 com Juvêncio Alves de Sene, que faleceu em 1888. Carlos Alberto da Silveira Isoldi, descendente de Delminda, colaborou com informações documentadas sobre a família do Padre Lourenço. * '''Marcolino Moreira da Costa:''' Fazendeiro, nasceu em Guaratinguetá. Em seu batismo consta como filho de pais incógnitos, exposto na casa de Mariana de Oliveira. Suas terras em Piranguçu (fazendas São Bernardo e Catanduba) foram vendidas após sua morte por suas filhas órfãs, Emerenciana e Virgínia. As terras do Padre Lourenço foram divididas entre seus herdeiros. Enquanto viveu, ele continuou a residir em Itajubá e viu a cidade atingir a prosperidade que idealizou.
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