Cine Presidente

O Cine Presidente foi um cinema de destaque na cidade de Itajubá, Minas Gerais, sendo considerado um símbolo da cidade durante grande parte de sua existência.

História

Cine Presidente em construção em 1958

O Cine Presidente foi inaugurado em 10 de junho de 1959 com a exibição do filme "Viva o Palhaço", em cinemascope e cores, estrelado por Danny Kaye e Pier Angeli. Sua construção foi idealizada por Ailton Rennó Pinto, filho de Lalinho Pinto, em resposta ao crescimento e prosperidade de Itajubá. A Câmara Municipal de Itajubá registrou em Ata, no dia 9 de junho de 1959, suas congratulações pela inauguração do Cine Presidente.

Localizado na Praça Wenceslau Braz, número 59, no centro da cidade, o Cine Presidente foi construído com o intuito de ser um cinema moderno, luxuoso e confortável, comparável às grandes salas de capitais como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Recebeu o nome em homenagem ao ex-Presidente da República Dr. Wenceslau Braz, que também governou Minas Gerais.

O Cine Presidente rapidamente se tornou um ponto de referência na cidade, exercendo grande fascínio em pessoas de todas as idades e classes sociais. Era considerado o maior e o melhor cinema de Itajubá no período de 1959 a 2009, sendo descrito como o "epítome do luxo". Além da exibição de filmes com ótima qualidade de projeção e som, o Cine Presidente também serviu como palco para solenidades de formaturas de diversas instituições de ensino, como a EFEI (atual UNIFEI), cursos de Medicina, Economia, Enfermagem e Engenharia Civil, além de apresentações de peças teatrais e encontros políticos.

Em 1999 houve uma tentativa de tombamento do Cine Presidente, reconhecendo sua importância para a história e cultura local. No entanto, após meio século de operação, o Cine Presidente fechou suas portas em 2009, sendo substituído por uma loja da rede Lojas Pernambucanas. Seu fechamento foi lamentado como uma perda cultural e de um importante espaço de convivência para a cidade.

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  1959, ano da inauguração

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  Anos 1960

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  Anos 1960

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  Anos 1960

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  Anos 1960

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  Anos 1970

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  Anos 1970

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  Anos 1980

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  Anos 1990

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  Anos 1990

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  Anos 2000

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  Anos 2000

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  Anos 2000

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  Anos 2000

Inauguração

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  Ailton Rennó

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  Mariquinha Rennó (mãe de Ailton)

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  Fachada

Interior do cinema

O Cine Presidente possuía capacidade para quase 800 pessoas. Suas poltronas eram estofadas em azul e amarelo. A sala de projeção era equipada com projetores Triumpho de 35mm. As paredes internas do cinema exibiam pinturas que retratavam cenas históricas brasileiras, incluindo os ciclos do ouro, do gado, da cana-de-açúcar, os bandeirantes e a industrialização. A sala de espera possuía carpete, proporcionando uma sensação de conforto ao público. O sistema de ventilação e o escurecimento seletivo das luzes antes das sessões contribuíam para a experiência cinematográfica.

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  Poltronas

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  Parede Direita

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  Parede Esquerda

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  Tela

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  Projetor

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Legado

Após o fechamento, o carpete rosa e as poltronas do Cine Presidente foram doados ao Cineclube Itajubá, onde repousam como relíquias, mantendo viva a memória afetiva do antigo cinema. O historiador Armelim Guimarães definiu o fechamento do Cine Presidente como um "vazio cultural" para Itajubá. Apesar de ter sido o único cinema em atividade na cidade por cerca de 20 anos, seu encerramento marcou o fim de uma era para o entretenimento local, precedendo o surgimento de novas iniciativas como o Cineclube Itajubá e o Cine A.

A história do Cine Presidente reflete a evolução do cinema em Itajubá e a sua importância como espaço de cultura, lazer e memória para a comunidade.