Fundação e Formação Inicial: mudanças entre as edições

== Controvérsia Histórica: A Grande Marcha e a Construção do Mito ==
 
Pesquisas mais recentes indicam que a narrativa tradicional pode ter sido construída estrategicamente.<ref> [https://nephismg.wordpress.com/2007/02/23/fontes-da-historia-de-itajuba/ Entrevista com professora Felícia Eugênia de Abreu Couto, NEPHIS]</ref> mostra que a narrativa tradicional sobre a fundação de Itajubá, baseada nos registros do Padre Lourenço, deve ser analisada com cautela.
 
Pesquisas mais recentes, como as da professora Felícia Eugênia de Abreu Couto&#8203;:contentReference[oaicite:1]{index=1}, mostram que a narrativa tradicional sobre a fundação de Itajubá, baseada nos registros do Padre Lourenço, deve ser analisada com cautela.
 
O documento que relata a "grande marcha" das oitenta famílias só foi redigido décadas depois, nos anos 1850, em um contexto em que era necessário legitimar a posse das terras diante da nova Lei de Terras (1850). Padre Lourenço, ao registrar a fundação da cidade no Livro de Óbitos de Escravos, procurava reforçar os direitos dos moradores da então recém-criada vila.