Ginásio de Itajubá: mudanças entre as edições
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O Ginásio de Itajubá (também referido como Gymnasio de Itajubá) foi uma importante instituição de ensino secundário em Itajubá no início do século XX. O sonho de ter um ginásio oficializado na cidade era antigo entre os itajubenses. |
O Ginásio de Itajubá (também referido como Gymnasio de Itajubá) foi uma importante instituição de ensino secundário em Itajubá no início do século XX. O sonho de ter um ginásio oficializado na cidade era antigo entre os itajubenses. |
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Edição das 18h40min de 5 de junho de 2025
O Ginásio de Itajubá (também referido como Gymnasio de Itajubá) foi uma importante instituição de ensino secundário em Itajubá no início do século XX. O sonho de ter um ginásio oficializado na cidade era antigo entre os itajubenses.
História
O Ginásio de Itajubá foi fundado em 1903 por Dr. Belarmino de Menezes. As aulas tiveram início em 11 de março de 1903. A ideia de fundar um estabelecimento de ensino secundário na cidade foi discutida em uma reunião pública realizada no Clube Literário e Recreativo Itajubense em 19 de junho de 1904, convocada por cidadãos como João Carneiro Santiago Júnior, Luís Rennó, Miguel Archanjo de Sousa Vianna, José Manso Pereira Cabral e Frederico Schumann.
O colégio foi oficialmente equiparado ao Ginásio Nacional em 10 de setembro de 1906. Dr. Belarmino de Menezes, seu primeiro diretor, faleceu em 11 de dezembro de 1906. O Ginásio teria desaparecido após sua morte se não fosse pelos esforços de D. Amélia Braga, Cap. Luís Dias Pereira, José Joaquim da Silva, Theodomiro Carneiro Santiago, e Dr. Olinto Carneiro Vilela.
Outros diretores e professores que passaram pelo Ginásio incluíram Theodomiro Carneiro Santiago (que sucedeu Dr. Belarmino e dirigiu novamente mais tarde), Cícero Pinto, Virgílio Salomon, José Rennó Pereira, João Carneiro Santiago Sobrinho, Abílio Noronha. Houve também diretores militares como Tenente João Rodrigues de Matos, Tenente J. Novaes e Aspirante Alberto Masson Jacques, além do Professor Pedro Bernardo Guimarães.
O Ginásio visava oferecer ensino secundário, com destaque para os cursos preparatórios para o ingresso no ensino superior, como no Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá (atual UNIFEI). A instituição atraía um grande número de alunos, inclusive de diversas outras cidades, e chegou a ser elogiada como "Um Ginásio Modelo" em um jornal de Belo Horizonte em 1911. No Ginásio, foi criado o "Grêmio Joaquim Nabuco" pelo Professor Pedro Bernardo Guimarães em 1911. Os alunos do antigo Ginásio de Itajubá são mencionados como os que iniciaram a prática organizada do futebol na cidade no início do século XX.
Localização
Inicialmente, o Ginásio foi instalado em um espaçoso sobrado localizado na esquina da Rua Cel. Rennó com a Praça Teodomiro Santiago. Esta praça era conhecida na época como Largo dos Passos ou Praça Cesário Alvim. O prédio era uma antiga residência da tradicional família Pereira e, segundo a tradição local, pode ter sido o primeiro sobrado construído na cidade no início do século XIX.
Fim e Legado
O sobrado localizado na esquina da Rua Cel. Rennó com a Praça Teodomiro Santiago, que serviu como sede do Ginásio, foi demolido em 1924. Após a demolição, o Cine Apolo foi construído no local. Atualmente, o Edifício Eulálio Gama Pinto se encontra neste local. Entre 1921 e 1925, uma parte do 4º Batalhão de Engenharia (a Casa das Ordens) esteve provisoriamente alojada neste prédio.
Apesar do Ginásio original não existir mais, ele é lembrado por seu papel pioneiro na educação secundária em Itajubá e por contribuir para a formação de jovens que buscavam o ensino superior.