Cronologia

De História de Itajubá - Wiki
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Evolução da população de Itajubá

Esta página apresenta uma linha do tempo com datas e eventos importantes na história do município de Itajubá, Minas Gerais, compilados a partir dos materiais consultados.

Principais Acontecimentos[editar]

  • 1703: Fundação do povoado serrano de Nossa Senhora da Soledade de Itagybá, a primitiva Itajubá, localizado no alto da Mantiqueira (atualmente cidade e município de Delfim Moreira).
  • Século XVIII: Início do Arraial das Anhumas, possivelmente formado por escravos fugidos. O arraial das Anhumas já existia em 1810.
  • 1819 (19 de março): Fundação da nova Itajubá na Boa Vista do Sapucaí. Neste dia, o Padre Lourenço da Costa Moreira, vindo de Delfim Moreira (a primitiva Itajubá), celebrou a primeira missa na Boa Vista do Sapucaí, dando início ao arraial que é hoje a próspera cidade de Itajubá. A data coincidiu com o dia de São José e a data natalícia de José de Anchieta. Foi construída uma ermida de pau-a-pique dedicada a São José.
  • 1822 (16 de maio): Criação do Curato de Itajubá.
  • 1831 (29 de agosto): Criação do Juizado de Paz de Itajubá.
  • 1831 (8 de novembro): Criação da Freguesia de Itajubá.
  • 1832: Consolidação da paróquia na nova Itajubá.
  • 1843: Vinda da imagem de Nossa Senhora dos Remédios para a cidade.
  • 1848 (27 de setembro): Emancipação política de Itajubá e elevação da vila à categoria de vila pela Lei Provincial 335.
  • 1852 (4 de maio): A Lei n.º 575 desmembra a Freguesia de Santa Rita do Sapucaí de Pouso Alegre e a anexa ao município de Itajubá.
  • 1855 (13 de outubro): Itajubá recebe a primeira visita de um inspetor escolar.
  • 1860 (25 de julho): Primeiro ato da Municipalidade para iluminação pública, solicitando um lampião na esquina da cadeia.
  • 1862: É encenada a primeira peça de Teatro em Itajubá, "O Fantasma Branco" de Joaquim Manoel de Macedo.
  • 1862 (4 de outubro): Elevação de Itajubá à categoria de cidade pela Lei n.º 1.149.
  • 1870 (8 de janeiro): A Lei mineira nº 1.740 determina que Itajubá pertence à Comarca de Jaguari (Camanducaia).
  • 1872: É inaugurado o primeiro teatro, o "Teatro Santa Cecília". É iniciado o segundo calçamento na Rua do Comércio.
  • 1880 (9 de julho): Aparecimento do jornal "Gazeta Comercial", o segundo jornal de Itajubá.
  • 1888 (11 de março): Itajubá declara a Abolição da Escravatura em praça pública, dois meses antes da Lei Áurea. Itajubá foi a primeira cidade mineira a libertar seus escravos antes da Lei Áurea e por isso foi chamada de Cidade Luz.
  • 1888 (13 de maio): A Lei Áurea é sancionada pela Princesa Isabel.
  • 1889 (1 de janeiro): O Registro Civil encontra-se em pleno funcionamento a partir desta data.
  • 1889 (6 de março): O novo e atual Cemitério recebe o corpo do Barão de Camanducaia em sua primeira sepultura.
  • 1901 (10 de janeiro): Itajubá perde parte de seu território com a emancipação do distrito de São Caetano da Vargem Grande (atual Brasópolis).
  • 1901 (14 de outubro): Aparece o n.º 1 do jornal "A Evolução", a primeira folha itajubense do século XX.
  • 1907 (12 de janeiro): Inauguração da iluminação pública elétrica de Itajubá, possibilitada pela usina pioneira. Itajubá foi a primeira cidade sul-mineira a possuir iluminação elétrica.
  • 1911: É inaugurado o primeiro cinema, o "Bijou-Salon".
  • 1914: É inaugurado um busto em homenagem a Wenceslau Braz numa praça central. Wenceslau Braz toma posse como Presidente da República.
  • 1917: O compositor Fructuoso Vianna toca em público pela primeira vez no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
  • 1919 (19 de março): Itajubá comemora seu centenário de fundação. Incluindo a inauguração de um monumento do Cristo Redentor sobre a igreja matriz.
  • 1927 (8 de novembro): A Câmara Municipal cogita da organização de uma hemeroteca pública.
  • 1935: É oficialmente fundado o novo Colégio de Itajubá.
  • 1938 (17 de dezembro): Itajubá perde Delfim Moreira.
  • 1939: É inaugurado o Estádio Esperança (depois denominado "Cel. Bello Lisboa") com a presença de Getúlio Vargas.
  • 1940 (15 de junho): É inaugurada mais uma exposição das pinturas de Luiz Teixeira.
  • 1943 (26 de dezembro): O jornal "O Itajubá" publica a inauguração das obras de reformas e da galeria dos retratos de autoridades e juízes de direito no edifício do Fórum.
  • 1948: É criada a feira livre no Pacatito (Fábrica de Armas). Falece o Prof. Pedro de Alcântara Bernardo Guimarães, primeiro historiador de Itajubá. A professora Benedita (Nenzinha) Melo pronuncia uma palestra na Rádio Itajubá. Aparece o nº 1 do jornal "O Mosquito". Aparece o nº 1 do jornal esportivo "A Chuteira".
  • 1951 (maio): Chegam a Itajubá as primeiras máquinas para darem início à construção da Rodovia Itajubá-Poços de Caldas.
  • 1952 (maio): O Governador Juscelino Kubitschek de Oliveira passa por Itajubá e inaugura a placa comemorativa no início da Rodovia Itajubá-Poços de Caldas.
  • 1953: É solenemente inaugurada a ponte de cimento sobre o Sapucaí na Fábrica de Armas.
  • 1957 (16 de junho): É inaugurado solenemente o monumento do Padre Moye.
  • 1960 (25 de setembro): Inaugura-se a ponte de cimento da Rua D. Maria Carneiro.
  • 1962 (30 de dezembro): Piranguçu desmembra-se de Itajubá e se torna município pela Lei nº 2.764.
  • 1965: Chega a Itajubá a autêntica imagem de Nossa Senhora Aparecida, sendo Itajubá a primeira cidade visitada na peregrinação pelo País.
  • 1978 (18 de março): Inaugura-se a superintendência da CAMIG.

Década a década[editar]

Anos 1810[editar]

Em 19 de março de 1819, Padre Lourenço da Costa Moreira liderou um grupo de famílias na fundação do novo arraial de Boa Vista de Itajubá, às margens do rio Sapucaí. Esse movimento foi motivado pela busca de terras mais férteis e melhores condições de vida, marcando o início da história da atual cidade.

Anos 1820[editar]

Durante essa década, o povoado começou a se organizar com a construção da Capela de São José, a definição das primeiras ruas e a consolidação das primeiras roças comunitárias. Boa Vista ainda era juridicamente subordinada à freguesia de Campanha.

Anos 1830[editar]

Em 1832, Boa Vista de Itajubá foi elevada à condição de freguesia, ganhando mais autonomia religiosa e social. A capela original foi reformada, e começaram a surgir registros paroquiais mais regulares.

Anos 1840[editar]

Em 1848, o arraial foi elevado à condição de vila, separando-se politicamente de Campanha. A Câmara Municipal foi instalada em 1849, consolidando o poder administrativo local e estruturando os primeiros serviços públicos.

Anos 1850[editar]

A nova vila de Itajubá consolidou sua administração e passou a buscar maior reconhecimento regional. A economia ainda era baseada na agricultura de subsistência, com pequenas feiras e comércio local.

Anos 1860[editar]

Em 1866, Itajubá foi elevada à categoria de cidade, o que impulsionou investimentos em infraestrutura básica, incluindo melhoramentos na matriz de São José e no arruamento urbano.

Anos 1870[editar]

A Comarca de Itajubá foi criada em 1872, elevando a cidade a sede judicial regional. A presença do Judiciário impulsionou o comércio e atraiu profissionais liberais para a cidade.

Anos 1880[editar]

A chegada da Estrada de Ferro Cruzeiro-Itajubá em 1880 integrou Itajubá a importantes centros econômicos do sudeste, favorecendo o escoamento da produção agrícola e o surgimento de novas oportunidades comerciais. Em 1884, a cidade inaugurou sua primeira iluminação pública a gás.

Anos 1890[editar]

O final do século XIX foi de crescimento demográfico e urbanístico. A chegada da ferrovia marcou esta década, novos bairros começaram a surgir, e o comércio se expandiu. Itajubá também viu nascerem jornais locais, refletindo o aumento da vida intelectual da cidade.

Anos 1900[editar]

A cidade acompanhou as mudanças da virada do século com novas escolas, clubes sociais e pequenos empreendimentos industriais. Em 1907, a energia elétrica foi implantada, modernizando o ambiente urbano.

Anos 1910[editar]

O maior marco da década foi a fundação da Escola de Engenharia de Itajubá (EFEI) em 1913, por iniciativa de Theodomiro Santiago. A instituição colocou Itajubá no mapa nacional da educação superior e começou a moldar a cidade como polo tecnológico.

Anos 1920[editar]

A década de 1920 foi de efervescência cultural e política. Surgiram novas associações culturais, clubes recreativos e iniciativas educacionais. A cidade começou a se modernizar, com ruas calçadas e expansão do comércio.

Anos 1930[editar]

Itajubá se destacou politicamente após a Revolução de 1930, com a nomeação de novos interventores locais. Em 1934, foi fundada a Fábrica de Armas, hoje IMBEL, marcando o início da industrialização pesada na cidade.

Anos 1940[editar]

Durante a Segunda Guerra Mundial, a produção da Fábrica de Itajubá ganhou importância nacional. A cidade viveu um crescimento populacional rápido e a abertura de novos bairros. Também foi fundada a Rádio Itajubá em 1940, um marco na comunicação local.

Anos 1950[editar]

A década foi marcada pela inauguração do Cine Presidente em 1959, modernizando o lazer da cidade, e pela expansão do comércio e da indústria têxtil. Itajubá viveu um período de modernização urbana e valorização cultural.

Anos 1960[editar]

A cidade investiu fortemente em infraestrutura, com ampliação de bairros, melhorias no abastecimento de água e novos centros educacionais. A década também consolidou Itajubá como polo regional de serviços.

Anos 1970[editar]

Itajubá passou a diversificar sua economia, com a instalação de pequenas e médias indústrias. A década também viu melhorias urbanas significativas, como a construção de novas praças e a expansão da educação pública.

Anos 1980[editar]

A crise econômica nacional afetou Itajubá, mas a cidade resistiu com o fortalecimento do setor de serviços e comércio. O Cine Presidente encerrou suas atividades no fim da década, simbolizando mudanças nos hábitos culturais.

Anos 1990[editar]

A década de 1990 marcou o início da reestruturação econômica de Itajubá, com maior incentivo à inovação tecnológica. A UNIFEI consolidou seu papel nacional na formação de engenheiros, e novas empresas começaram a se instalar.

Anos 2000[editar]

O município se fortaleceu como polo de tecnologia, com a presença crescente de startups, empresas de engenharia e de TI. Projetos culturais e educacionais ganharam destaque, resgatando também o patrimônio histórico da cidade.

Anos 2010[editar]

Itajubá se destacou na área de tecnologia e inovação, com expansão do Parque Científico e Tecnológico (Parque Cientec) da UNIFEI. A cidade também se tornou referência na produção aeronáutica com a Helibrás.

Anos 2020 - Atualidade[editar]

Mesmo enfrentando desafios como a pandemia de COVID-19, Itajubá manteve crescimento em setores estratégicos como tecnologia, saúde e educação. Iniciativas de revitalização histórica e cultural começaram a ganhar mais força na cidade.