José Martins Garcia: mudanças entre as edições
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José Martins Garcia (que assinava como "Martin") foi uma figura proeminente na história do cinema em Itajubá, Minas Gerais, sendo reconhecido como o pioneiro do cinema na cidade. Era de nacionalidade espanhola.
Atuação no Teatro Santa Cecília[editar]
Após a saída do exibidor "Lila", José Martins Garcia adquiriu um aparelho de projeção e o instalou no Teatro Santa Cecília. Nesse local, a projeção das imagens em movimento ainda era feita por trás da tela.
As sessões de cinema realizadas por Martins Garcia no Teatro Santa Cecília, no ano de 1910, eram denominadas Cinema Recreio Itajubense.
Martins Garcia estabeleceu uma conexão comercial importante, tornando-se agente para todo o sul de Minas de Francisco Serrador, de São Paulo, para aluguel de filmes ou venda de projetores. Essa representação foi anunciada na "Gazeta de Itajubá" em 28 de novembro de 1910.
Fundação do Bijou-Salon[editar]
Buscando um espaço dedicado ao cinema, José Martins Garcia associou-se aos seus filhos, operando sob a razão social de J. M. Garcia & Filhos, e fundou seu próprio cinema, o Bijou-Salon.
O Bijou-Salon estava localizado na Praça Cesário Alvim, que é a atual Praça Teodomiro Santiago, ao lado do Clube Itajubense.
O prédio do Bijou-Salon foi construído especificamente para ser um cinema. Foi edificado pela progressista D. Amélia Braga em um terreno que ela adquiriu da Paróquia. Anteriormente, esse terreno era destinado à construção da Capela do Senhor dos Passos. Foi inaugurado em 29 de junho de 1911.
Anos após a extinção do Bijou de José Martins Garcia, o edifício foi transformado no Bar Acadêmico. O Bar Acadêmico foi demolido em 1984. Atualmente, um prédio de vários andares ocupa o local.
Falecimento[editar]
José Martins Garcia, o pioneiro do cinema em Itajubá, faleceu em 25 de setembro de 1925.